
Quando o assunto é sinalização de emergência, escolher o tipo certo de placa vai muito além da estética ou preferência. A decisão entre placa fotoluminescente e placa autônoma deve levar em conta a norma técnica, as condições do ambiente e o comportamento esperado em caso de falta de energia.
Mas afinal, qual é a diferença entre elas e quando cada uma deve ser utilizada?
Placas Fotoluminescentes: visibilidade mesmo sem energia
As placas fotoluminescentes são aquelas que absorvem luz e “recarregam” ao longo do dia, emitindo luminosidade própria em ambientes escuros. Elas são feitas com pigmentos especiais que brilham no escuro por algumas horas.
✅ Indicadas para:
- Ambientes internos com acesso à luz artificial frequente
- Ambientes com iluminação natural
- Locais com fluxo de pessoas onde é necessário indicar rotas de fuga, extintores e saídas de emergência;
- Situações onde o corte de energia não implica em escuridão total por tempo prolongado.
🔍 Normas como a ABNT NBR 16820 exigem o uso de placas fotoluminescentes em locais com rotas de fuga, e sua instalação deve respeitar critérios de visibilidade, posicionamento e autonomia luminosa.
Placas Autônomas: iluminação ativa e contínua
As placas autônomas possuem iluminação própria, geralmente por meio de LED interno alimentado por baterias recarregáveis na fonte de energia. Elas funcionam de maneira independente da rede elétrica quando a mesma se encontra em falta, porém dependem desta para fazer o armazenamento de bateria. Esse modelo garante visibilidade mesmo em ambientes sem luz natural ou sem possibilidade de recarga fotoluminescente.
✅ Indicadas para:
- Ambientes sem iluminação artificial contínua (subsolos, escadas, túneis, áreas sem janelas);
- Locais com exigência técnica de iluminação constante em qualquer situação;
- Projetos que exigem reforço de segurança em auditorias mais rigorosas.
💡 Essas placas são mais robustas e, por isso, também costumam ter custo mais elevado. São aplicadas em áreas onde a segurança exige redundância no sistema de emergência.
Como escolher entre fotoluminescente e autônoma?
O ideal é avaliar o projeto com base na norma técnica vigente, além das exigências do Corpo de Bombeiros (IN ou IT estadual).
Na prática, placas fotoluminescentes são suficientes para a maioria dos ambientes internos. Já as placas autônomas são recomendadas para áreas críticas ou com risco de apagão total e prolongado.
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